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PROEXT CONVIDA | Espetáculo de Dança "Mulheres do Àse – Performance Ritual"

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A Pró-Reitoria de Extensão desdobra mais um eixo do seu Programa de Apoio às Artes; desta vez, dedicando-se à produção artística de servidores-artistas, ao tempo que reafirma seu propósito de fomentar interfaces entre tradição e experimentação articulando as culturas acadêmica, popular e tradicional. 

O espetáculo foi idealizado para, em 2016, celebrar os 70 anos da UFBA. Em 2018, Mulheres do Àse – Performance Ritual chega à sua segunda temporada.

Mulheres do Àse – Performance Ritual, peça coreográfica concebida e dirigida pela dançarina e coreógrafa Edileusa Santos (Escola de Dança) e com assessoria de Hebe Alves (docente convidada), estreia como projeto piloto de apoio a experiências de composição artística com elenco de servidores lotados nas Escolas de Teatro, Música e Belas Artes, retomando a antiga prática de "integração artística" que fez parte dos currículos de graduação das Artes na UFBA. 

 

 

Mulheres do Àse – Performance Ritual é um espetáculo que revela crença, sentimentos e resistências das mulheres que atuam nas religiões de matrizes africanas.

As apresentações acontecem nos dias 13, 14, 18, 19, 20 e 21 de janeiro, às 20 horas, no Teatro Martim Gonçalves, na Escola de Teatro da UFBA, Canela.

Para a servidora artista em arte negra e coordenadora da atividade Edileusa Santos, isso "significa um desafio revestido de muita responsabilidade, muito respeito e muito amor. É, sobretudo, expressar e reafirmar a relevância e o papel que essas mulheres têm na construção da cultura e sociedade brasileiras".

Multilinguagem

O espetáculo, no palco, é intercalado por vídeo-depoimentos de importantes Mulheres do Àse, como Mãe Stella de Oxossi, Ebomi Nice de Iansã, Makota Valdina, Mãe Beata de Iemanjá, Vanda Machado e as Irmãs da Irmandade da Boa Morte. Cada uma, dando sua perspectiva sobre o que é ser Mulher do Àse.

Mulheres do Àse – Performance Ritual é um espetáculo de celebração, de percepção, de personalidade, de fé e àse pelos Orixás, Inquices, Voduns e Caboclos. Essa celebração caracteriza-se por rituais, dentro do universo holístico, em que tudo gira em torno do cosmo que é o sentido do àse. É uma performance onde o movimento do círculo representa a criação e recriação da vida. São representações imagéticas onde se concentra a fé, o acolhimento e o àse dessas mulheres. Cria-se assim um locus onde se sugere ao espectador uma tridimensionalidade dessas imagens simbólicas, percebidas na dualidade entre o Àse e o universo contemporâneo. A simbologia da dança de candomblé e os ícones de poder e proteção dessas mulheres interligadas; a música, a imagem, a história e a poesia fazem parte do jogo performático em que se cria um ambiente do àse e da fé pelas divindades, cuja valorização se manifesta na plasticidade da cena e no corpo maduro das intérpretes.

A realização do Mulheres do Àse – Performance ritual conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão Universitária da UFBA.

Serviço:

O quêMulheres do Àse – Performance Ritual.

Quando13, 14, 18, 19, 20 e 21 de janeiro, às 20 horas

Onde: Teatro Martim Gonçalves, na Escola de Teatro da UFBA, Canela.

ENTRADA FRANCA

Espetáculo "Insânia Kamikaze" | Proposta contemplada no PIBEXA 2017

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Acontece nos dias 16 e 17 de novembro o espetáculo Insânia Kamike, uma investigação de dança, teatro e terror e faz parte do resultado do processo de experimentação artística aprovado pelo edital PIBEXA da PROEXT. 

Instigado pela possibilidade de causar medo por meio das artes-cênicas, Artur Moura estudante de Interpretação Teatral da UFBA, investigou durante quatro meses os fatores que compõe a narrativa desse gênero, que a priori é ligado ao cinema, para desenvolver um espetáculo de dança-teatro.

O Projeto teve como objetivo investigar a opressão e a violência a partir de células de dança-teatro. Tais células tiveram como fonte de inspiração obras cujos temas permeiam a relação entre oprimido e opressor e as causas dessa relação geradoras do medo. Com o intuito de suscitar questionamentos a cerca dos principais sistemas de opressão, coerção e manipulação, geradores do medo e do terror na antiguidade e na atualidade.

Serviço:

O quê: Espetáculo Insânia Kamikaze | Proposta contemplada no PIBEXA 2017

Quando: 16 e 17 de novembro, às 19:30h

Onde: Teatro Experimental da Escola de Dança da UFBA, Campus de Ondina

ENTRADA FRANCA

Classificação indicativa 18 anos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

XLIX ENCONTRO REGIONAL DO FORPROEX, discutindo "A Extensão em tempos de crise”, elabora a CARTA DE SALVADOR

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Conheça a CARTA DE SALVADOR, resultante do XLIX ENCONTRO REGIONAL DO FORPROEX | Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Ensino Superior do Nordeste, que aconteceu entre os dias 29 e 31 de agosto de 2017.

Pontos críticos da Extensão | "Esferas da Insurreição | Sugestões para o combate à cafetinagem da vida", palestra de Suely Rolnik

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Preparando o Congresso da UFBA 

Serviço:

 O quêPontos críticos da Extensão | Esferas da Insurreição | Sugestões para o combate à cafetinagem da vida, palestra de Suely Rolnik
 
Quando: 15 de setembro, sexta-feira, às 15 horas
 
Onde: Auditório A do PAF I, Campus de Ondina-UFBA
 
ENTRADA FRANCA

 

AÚ: A UFBA e os Mestres e Mestras de Capoeira e da Cultura Popular | Edição de agosto

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No dia 9 de agosto, quarta-feira, às 15h30, a PROEXT promove mais uma edição do AÚ: A UFBA e os Mestres e Mestras de Capoeira e da Cultura Popular
 
O evento, como vem acontecendo sempre, será na Praça das Artes, Campus de Ondina.
 
AÚ: A UFBA e os Mestres e Mestras de Capoeira e da Cultura Popular, que integra o Programa Desfronteiras, é um conjunto de ações continuadas na área de capoeira promovidas pela PROEXT, a partir de um grupo de trabalho formado pelos professores Pedro Abib, Mestra Janja, Guilherme Bertissolo, o servidor Paulo Magalhães, com apoio técnico de Deivison Santos (Dentinho). 

Nesta edição, os convidados são Mestre Virgílio (Ilhéus) e o Mestre da Cultura Popular, cantor e compositor Bule-Bule.

Mestre Virgílio de Ilhéus | Principal representante em atividade da Capoeira Angola em Ilhéus. Há mais de 70 anos exerce esta prática, carregando consigo um grande legado da Capoeira Angola. Iniciado na capoeiragem aos 9 anos de idade por Mestre Caranha, aprendeu o jogo com velhos capoeiristas, como os Mestres Chico da Onça, Claudemiro, Álvaro, Elíscio, João Valença e Barreto. Na década de 50, foi formado Contra-Mestre por Mestre João Grande. Mestre Virgílio foi fundador e primeiro presidente da União de Capoeiristas do Sul da Bahia – UCASUB. Dá aulas de Capoeira Angola nos bairros Centro e Conquista, em Ilhéus, além de ministrar oficinas para confecção de berimbau e caxixi. Já participou de eventos na Universidade e em projetos como palestrante. Mestre Virgílio é frequentemente convidado para participar de eventos de capoeira em outros municípios da Bahia e em outros Estados.

Mestre Bule-BuleUm dos mestres da cultura popular nordestina mais renomados do Brasil. Antônio Ribeiro da Conceição, nome artístico Bule-Bule, nascido em 22 de outubro de 1947, na Cidade de Antônio Cardoso no Estado da Bahia, vem de uma região onde as influências culturais do sertão e do recôncavo baiano se misturam e contribuíram decisivamente para o arcabouço artístico deste grande poeta. Esta figura emblemática da cultura popular, conhecido como o maior repentista da Bahia, também é um excelente cordelista, com mais de 100 títulos publicados, um exímio sambador e tiraneiro, e um forrozeiro de grande valor, tendo todas estas virtudes comprovadas em seus oito discos e dois DVDs gravados em mais de 45 anos de carreira. Ao longo da sua trajetória Bule-Bule fez shows e concedeu palestras nos quatro cantos deste Brasil e do mundo. Seja com shows de grande sucesso em diversos estados brasileiros dividindo o palco com figuras renomadas como Gilberto Gil, Beth Carvalho, Gabriel o Pensador e Tom Zé, ou em apresentações nos Estados Unidos, na Alemanha, na Espanha e em Portugal o Mestre Bule-Bule coleciona vitórias na representação e divulgação da cultura popular nordestina. Em 2008, Mestre Bule Bule foi condecorado com a maior premiação brasileira para a Cultura, a Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura. Repentista, cordelista, sambador, tiraneiro, forrozeiro, brincante, enfim, Mestre. Este é o Mestre Bule-Bule, o mestre da cultura popular da Bahia, do Nordeste, do Brasil. 

Em projeto experimental em 2016, oito reconhecidos/as Mestres/as da Capoeira (Pelé, Bola Sete, Nenel, Cafuné, Cobra Mansa, Janja, Boca Rica e Virgílio) participaram de quatro eventos na Praça das Artes, com a comunidade da UFBA e os participantes dos grupos envolvidos, em rodas de conversas, com rodas e oficinas de capoeira, na perspectiva de construção de articulações entre os saberes, reconhecendo o notório saber dos mestres, com vistas ao fortalecimento das ações extensionistas na capoeira.

Serviço:

O quê: AÚ: A UFBA e os Mestres e Mestras de Capoeira e da Cultura Popular | Uma ação integrada ao Programa Desfronteiras (PROEXT)

Quando: 9 de agosto, quarta-feira, às 15h30. 

Onde: Praça das Artes, Campus de Ondina.

ENTRADA FRANCA

 

A UFBA abraçou Angela Davis

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Já era previsto. O Salão Nobre da Reitoria da UFBA seria pouco para a conferência Atravessando o tempo e construindo o futuro da luta contra o racismo, proferida pela filósofa e ativista estadunidense Angela Davis.

Pensando nisso, a Coordenação do evento, conforme foi divulgado, instituiu locais para transmissões ao vivo e em telão: a quadra ou o Auditório do IFBA e o Auditório do ISC/UFBA. Ambos no bairro do Canela.

Salvador, no entanto, queria mais; a Salvador mulher, negra, humanista e preocupada em combater as violências queria estar perto de Angela, sentir seu sorriso, trocar saberes com ela. 

Restava, portanto, liberar o espaço, promover sua ocupação, dar passagem à celebração que já se acenava durante todo o dia de ontem, 25 de julho.

Caravanas do interior da Bahia, de Sergipe, Pará, Alagoas, vieram para assistir à conferência de Angela Davis e, mesmo que sentados no chão, ouviram atentamente Angela começar sua fala pontando a grande emoção que sentia em estar com todos ali, celebrando o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Afro-Caribenha. "E o Julho das Pretas", falou Angela, em português.

Angela, que vem ao Brasil desde 1997, reconheceu em sua fala o sem número de grandes mulheres negras brasileiras ao longo da História e disse, " as mulheres negras brasileiras são o futuro do movimento no mundo".

O discurso de Angela Davis é, antes tudo, um discurso de solidariedade contra as violências perpetradas no mundo contemporâneo, sobretudo racismo e violência contra as mulheres negras. Racismo e violência no sistema carcerário contra a mulher negra queer, trans, portadora de deficiência. 

Tanto no Brasil quanto nos EUA, acrescentou, "o racismo está saturando as relações. As mulheres negras são o grupo mais não liberto, mais massacrado e mais violentado do mundo, mas não deixo de reconhecer o papel importante que têm, por manterem viva a chama da esperança”.

A conferência de Angela Davis na Reitoria, proposta pelo NEIM, foi acolhida pelo reitor João Carlos Salles, que acionou a equipe de gestão para assegurar toda a infraestrutura do evento e proporcionar as melhores condições logísticas a seu pleno êxito, incluindo o sistema de gravação e transmissão ao vivo. A Reitoria também se responsabilizou pela organização da entrevista coletiva da conferencista, na tarde de ontem, antes da palestra.

Angela Davis é ativista política de longa trajetória, ou seja, desde os anos 1970, quando se apresentou ao mundo como comunista e dirigente do grupo radical Panteras Negras (Black Panther Party). Ganhou mais notoriedade ao ser feita ré de um dos mais controvertidos julgamentos criminais da história de seu país, o que terminou por lhe valer, em 1979, o Prêmio Lênin da Paz. Traz no currículo décadas de lutas pelos direitos civis das pessoas negras e contra seu encarceramento em massa, batalhas contra múltiplas formas de racismo e de sexismo, temas a que mais recentemente adicionou o da sustentabilidade do planeta. Em paralelo, Davis é pensadora respeitada nos meios acadêmicos, reconhecida pela competente articulação que estabelece entre demandas dos movimentos sociais e reflexões teóricas. Formou-se em Filosofia pelas Universidades Brandeis dos Estados Unidos, Sorbonne, na França, e de Frankfurt, na Alemanha, e nesse percurso foi aluna de Jean-Paul Sartre e de Herbert Marcuse. Hoje ela ocupa a Cátedra Presidencial da Universidade da Califórnia no Departamento de Estudos Afroamericanos. Aos 73 anos, Angela Davis entende que “o desafio do século XXI não é reivindicar oportunidades iguais para participar da maquinaria da opressão, e sim identificar e desmantelar aquelas estruturas nas quais o racismo continua a ser firmado". Este é o único modo pelo qual "a promessa de liberdade pode ser estendida às grandes massas”, afirma. Autora de dezenas de livros, entre seus trabalhos mais lidos estão Mulheres, cultura e política, O significado de liberdade, As prisões estão obsoletas? e Mulheres, raça e classe, publicado em 1981 e recentemente lançado no Brasil.

Atravessando o tempo e construindo o futuro da luta contra o racismo | Conferência de Angela Davis

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Acontece amanhã, 25 de julho, às 18 horas, no Salão Nobre da Reitoria da UFBA, a conferência Atravessando o tempo e construindo o futuro da luta contra o racismo, proferida pela filósofa e ativista estadunidense Angela Davis.

O espaço do Salão Nobre é de 400 lugares e, pensando no excedente de público, a Coordenação do Evento instituiu locais para transmissões ao vivo e em telão: a quadra ou o Auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) e o Auditório do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA (ISC). Ambos no bairro do Canela.

No IFBA, a quadra oferece 400 lugares, o auditório, 292 e, no ISC são mais 127 poltronas. Além disso, é possível ouvir toda a conferência também à distância, graças à transmissão ao vivo assegurada pela WebTV UFBA (youtube.com/tvufba) e pela parceira TV Educativa (youtube.com/tvebahia, facebook.com/tvebahia ou, ainda, irdeb.ba.gov.br/tveonline).

 A atividade na Reitoria, proposta pelo NEIM, foi acolhida pelo reitor João Carlos Salles, que acionou a equipe de gestão para assegurar toda a infraestrutura do evento, nos três locais em que ele se desdobra, e proporcionar as melhores condições logísticas a seu pleno êxito, incluindo o sistema de gravação e transmissão ao vivo. A Reitoria também se responsabilizou pela organização da entrevista coletiva da conferencista, no mesmo dia da palestra.

Serviço: 

O quê: Atravessando o tempo e construindo o futuro da luta contra o racismo | Conferência de Angela Davis

Quando: terça-feira, 25 de julho, às 18 horas

Onde: Salão Nobre da Reitoria da UFBA (com trasmissão ao vivo em telão na quadra e no Auditório do IFBA e do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA (ISC)

*Angela Davis é ativista política de longa trajetória, ou seja, desde os anos 1970, quando se apresentou ao mundo como comunista e dirigente do grupo radical Panteras Negras (Black Panther Party). Ganhou mais notoriedade ao ser feita ré de um dos mais controvertidos julgamentos criminais da história de seu país, o que terminou por lhe valer, em 1979, o Prêmio Lênin da Paz. Traz no currículo décadas de lutas pelos direitos civis das pessoas negras e contra seu encarceramento em massa, batalhas contra múltiplas formas de racismo e de sexismo, temas a que mais recentemente adicionou o da sustentabilidade do planeta. Em paralelo, Davis é pensadora respeitada nos meios acadêmicos, reconhecida pela competente articulação que estabelece entre demandas dos movimentos sociais e reflexões teóricas. Formou-se em Filosofia pelas Universidades Brandeis dos Estados Unidos, Sorbonne, na França, e de Frankfurt, na Alemanha, e nesse percurso foi aluna de Jean-Paul Sartre e de Herbert Marcuse. Hoje ela ocupa a Cátedra Presidencial da Universidade da Califórnia no Departamento de Estudos Afroamericanos. Aos 73 anos, Angela Davis entende que “o desafio do século XXI não é reivindicar oportunidades iguais para participar da maquinaria da opressão, e sim identificar e desmantelar aquelas estruturas nas quais o racismo continua a ser firmado". Este é o único modo pelo qual "a promessa de liberdade pode ser estendida às grandes massas”, afirma. Autora de dezenas de livros, entre seus trabalhos mais lidos estão Mulheres, cultura e política, O significado de liberdade, As prisões estão obsoletas? e Mulheres, raça e classe, publicado em 1981 e recentemente lançado no Brasil.

A viola machete deu o tom na Praça da Artes

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Na tarde de quarta-feira, 12 de julho, a Praça das Artes foi marcada por sabedoria, tradição e samba-chula.

Na programação dessa edição do AÚ: A UFBA, os Mestres e Mestras de Capoeira e da Cultura Popular, estiveram o Mestre de Capoeira Felipe Santiago, de Santo Amaro, o Grupo Samba-Chula Filhos da Pitangueira e seu mestre, Zeca Afonso, e os representantes da Oficina de Viola Machete de São Francisco do Conde. 

A Oficina, hoje com apoio do Ministério da Cultura, ministra aulas gratuitas para novas gerações, além de fabricar instrumentos, tendo como modelo as violas machetes do mais célebre construtor desse instrumento do Recôncavo, Clarindo dos Santos, morto em 1980.

Mestre Zeca Afonso, do Grupo Samba-Chula Filhos da Pitangueira, é herdeiro desse instrumento cultuado em sua família há cinco gerações. Toca viola machete desde os 12 anos; e tem portanto, 70 anos de chula e de viola.

Mestre Felipe Santiago era muito tímido e "envergonhento" e ficava, quando rapaz, observando Popó (do Maculelê | Santo Amaro) jogar capoeira e 'brincar'. Popó chamava, "venha, neguinho'", mas o menino não ía. Mais tarde, com dois amigos, se reaproximou da roda; o mestre fez sinal com a cabeça e ele negou novamente."Depois entrei e a gente brincou legal". Órfão de pai e mãe, precisava sobreviver, mas, aos 20, com Vivi de Popó, retomou a Capoeira e pelas mãos de Mestre Carcará virou Mestre também.

Todo essa tradição e sabedoria foram passadas na tarde de 12 de julho, em mais uma edição do AÚ...

Como de costume, a Rodas de Capoeira e de Samba-Chula marcaram o final da tarde, com a participação da comunidade universitária e do público em geral.

AÚ: A UFBA, os/as Mestre/as de Capoeira, e da Cultura Popular integra o Programa Desfronteiras e é um conjunto de ações continuadas na área de capoeira promovidas pela Pró-Reitoria de Extensão Universitária (PROEXT), a partir de um grupo de trabalho formado pelos professores Pedro Abib, Mestra Janja, Guilherme Bertissolo, o servidor Paulo Magalhães, com apoio técnico de Deivison Braga (Dentinho). 

Conversa Aberta | Reinventando Smetak.

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Na véspera do Reinventando Smetak: concerto em Salvador, o Goethe-Institut Salvador-Bahia recebe em seu teatro, no dia 4 de julho, às 19h, a Conversa Aberta “Reinventando Smetak", com participação do músico, arte-educador e pesquisador Bira Reis; do compositor, escritor e professor Paulo Costa Lima, membro da Academia Brasileira de Música e da Academia de Letras da Bahia; do cantor, músico, compositor e produtor musical Tuzé de Abreu; do músico Uibitu Smetak, filho caçula do homenageado; e do cineasta Walter Lima, cujo filme documentário O Alquimista do Som (1978), sobre Walter Smetak, abre o debate da noite. A mediação será feita pela Profª Dra. Carmen Paternostro, vice-diretora da Escola de Dança da UFBA, dançarina, coreógrafa e diretora de espetáculos.

O encontro, que tem o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da Universitária (PROEXT-UFBA), tem entrada franca.

Reinventando Smetak é um projeto do Programa Artistas-em-Berlim do Deutscher Akademischer Austauschdienst (DAAD), maior organização alemã no campo de intercâmbio acadêmico, em cooperação com o Goethe-Institut. É patrocinado pela Fundação Cultural Federal da Alemanha, com apoio da Ernst von Siemens Musikstiftung, Pro Helvetia Fundação Suíça para a Cultura, Ministério das Relações Exteriores da Alemanha e Sociedade dos Amigos do Ensemble Modern e.V.

Em Salvador, o concerto tem o importante apoio local da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) e do Teatro Castro Alves.

Conversa Aberta “Reinventando Smetak + exibição do filme O Alquimista do Som (1978)
Quando: 4 de julho (terça-feira), 19h
Onde: Goethe-Institut Salvador-Bahia (Av. Sete de Setembro, 1809 – Corredor da Vitória)
Quanto: ENTRADA FRANCA

"Aú: A UFBA e os/as Mestres/as de Capoeira" | Edição de junho

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No dia 14 de junho, quarta-feira, às 15h30, a PROEXT promove mais uma edição do AÚ: A UFBA e os/as Mestre/as de Capoeira
 
O evento, como vem acontecendo sempre, será na Praça das Artes, Campus de Ondina.
 
AÚ: A UFBA e os/as Mestre/as de Capoeira, que integra o Programa Desfronteiras, é um conjunto de ações continuadas na área de capoeira promovidas pela PROEXT, a partir de um grupo de trabalho formado pelos professores Pedro Abib, Mestra Janja, Guilherme Bertissolo, o servidor Paulo Magalhães, com apoio técnico de Deivison Santos (Dentinho). 

Nesta edição, os convidados são Mestre Curió e o compositor Walmir Lima.

 

Mestre Curió | Nascido na Paraíba, em 23 de janeiro de 1937, e criado em Santo Amaro da Purificação, Recôncavo Baiano, Jaime Martins dos Santos, o então Curiozinho, herdou da sua família o dom da Capoeira. O seu avô Curió e seu pai José Martins foram contemporâneos do lendário Besouro Mangagá. Em 1968, após experiências com outras lutas marciais (karatê, luta livre e boxe), passa a frequentar o Centro Esportivo de Capoeira Angola do Mestre Vicente Ferreira Pastinha, no nº 14 da Rua Alfredo de Brito, Pelourinho. A partir de então, após o reconhecimento público como Mestre, ele cria a Escola de Capoeira Angola Irmãos Gêmeos do Mestre Curió, em 1971, com sede provisória na Boa Vista de São Caetano. Mestre Curió tem seu trabalho reconhecido no mundo inteiro sendo condecorado como Embaixador da Cultura Brasileira na ONU e tendo recebido o Título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do México, dentre inúmeros títulos e menções honrosas, de uma vida dedicada a Capoeira Angola. Atualmente Mestre Curió, uma das maiores lendas vivas da Capoeira, dá aulas na suas escolas no Pelourinho e no Forte da Capoeira em Salvador, tendo sua arte se espalhado em todos os continentes.

Walmir Lima | Nascido em 18 de junho de 1931 na Rua do Futuro, no bairro do Tororó em Salvador. Seu pai, Carlos Lima era maestro e dono da Orquestra Bahia Serenaders, sendo em sua época um dos grandes animadores de bailes da Bahia. Foi nesse clima musical que se deu a formação do futuro grande sambista. Desde muito cedo Walmir Lima demonstrou o seu talento artístico e em 1954 compõe sua primeira música, Sem o seu amor, apresentada como uma das concorrentes do concurso de carnaval promovido pela prefeitura de Salvador e defendida pela jovem cantora Lina Ferreira. Assim começou a carreira de um dos maiores sambistas do Brasil, autor de Ilha de Maré, dentre outros sucessos. Atualmente Walmir Lima continua compondo belos sambas e canções românticas, morando Salvador e realizando inúmeros shows, mostrando todo o seu talento, e reafirmando a chancela de Sambista Perfeito. 

Em projeto experimental em 2016, oito reconhecidos/as Mestres/as da Capoeira (Pelé, Bola Sete, Nenel, Cafuné, Cobra Mansa, Janja, Boca Rica e Virgílio) participaram de quatro eventos na Praça das Artes, com a comunidade da UFBA e os participantes dos grupos envolvidos, em rodas de conversas, com rodas e oficinas de capoeira, na perspectiva de construção de articulações entre os saberes, reconhecendo o notório saber dos mestres, com vistas ao fortalecimento das ações extensionistas na capoeira.

Serviço:

O quê: AÚ: A UFBA e os/as Mestre/as de Capoeira | Uma ação integrada ao Programa Desfronteiras (PROEXT)

Quando: 14 de junho, quarta-feira, às 15h30. 

Onde: Praça das Artes, Campus de Ondina.

ENTRADA FRANCA

 

 

 

 

 

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