Café Científico da UFBA enfatiza os perigos no mundo globalizado
Enviado por allyssonviana em qua, 14/08/2013 - 09:32A pesquisadora Leila Macedo é a convidada do próximo Café Científico da UFBA, intitulado Desafios no enfrentamento do risco biológico: incertezas atuais em um mundo globalizado. A Saladearte Cinema da UFBA, no Vale do Canela, recebe o evento às 10h de 30 de agosto (sexta feira). O projeto é uma realização da Pró-Reitoria de Extensão (Proext) da universidade, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ensino, História e Filosofia das Ciências e com a LDM – Livraria Multicampi.
Veja a tranmissão ao vivo: aovivo.ufba.br/cafecientifico
No mundo em que vivemos as distâncias foram encurtadas e a facilidade da comunicação está ao alcance de um botão. À primeira vista parece prazeroso, se esse aprimoramento tecnológico não trouxesse também problemas como a difusão de epidemias.
O compromisso e o engajamento dos profissionais com as medidas de biossegurança e biosseguridade devem ser enfatizadas nessa prática. “A padronização e a universalização de normas internacionais para permitir o mesmo rigor nos desafios impostos pelas pesquisas no campo das biociências envolvem as relações tecnologia/risco/homem”, explica Leila Macedo.
As epidemias, antes concentradas em determinadas localidades com previsões de atendimento, fugiram do controle, mostrando o nosso despreparo para o enfrentamento de um inimigo invisível: o risco biológico. Esse inimigo invisível preocupa as transações econômicas, comerciais, políticas e principalmente científicas. “O risco biológico pode chegar até mesmo através de uma correspondência contendo toxinas letais, epidemias como a gripe aviária, as superbactérias da Índia, o avanço da dengue, epidemias que atravessam oceanos e dizimam comunidades, plantações e pecuária”, complementa Macedo.
Biografia
Leila Macedo é Bacharel em Química, mestre e doutora em Microbiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Macedo foi responsável pela implantação do Controle de Qualidade de Vacinas do Programa Nacional de Imunizações, no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, e do Núcleo de Biossegurança da Fundação Oswaldo Cruz, tendo assessorado o Congresso Nacional na elaboração da Lei de Biossegurança brasileira.
Atualmente, pertence ao corpo editorial da revista científica Journal of Biosafety and Health Education e é diretora-presidente e fundadora da Associação Nacional de Biossegurança. Em âmbito internacional, assessorou a formulação das normas de Biossegurança em vários países da Ásia e da África e foi fundadora e membro da diretoria da International Federation of Biosafety Association, que congrega cerca de 60 entidades que trabalham com biossegurança no mundo.
O quê: Desafios no enfrentamento do risco biológico: incertezas atuais em um mundo globalizado
Convidada: Leila Macedo
Quando: às 10h, de 30 de agosto (sexta-feira)
Onde: Saladearte Cinema da UFBA
Entrada gratuita

Na Sala de Arte Cinema da UFBA, Blandina Felipe Viana, Pró-Reitora de Extensão da UFBA, e Charbel El-Hani, coordenador do Café Científico e professor do Instituto de Biologia da UFBA, apresentaram Efraim Rodrigues e não deixaram de comentar o esvaziamento do Café Científico da UFBA, que costuma ter uma média de público de 100 pessoas por edição. O Movimento Passe Livre em Salvador, que levava na ocasião mais de 10 mil manifestantes às ruas, foi citado como um dos fatores. A situação não foi um problema para Rodrigues, que, em tom de brincadeira, disse: "não costumamos tomar café com 100 pessoas", em referência ao nome e ao modelo do evento.
Na China, objetivando a obstrução do caminho da água em uma fazenda desertificada, um grupo de pessoas começou a colocar capim no terreno. A outra história da Índia é sobre o plantio de centena de milhares de árvores feito próximo ao mar em apenas 24 horas. A vila foi atingida anos depois pelo Tsunami de 2004, que devastou diversas cidades banhadas pelo Oceano Índico, porém, as árvores plantadas diminuíram a destruição do local. Por fim, Efraim Rodrigues falou sobre o solo amazônico, especialmente o conhecido como "terra preta de índio", que continua fértil mesmo a matéria orgânica tendo sido colocada há mais de mil anos. O pesquisador explicou que uma matéria orgânica na Amazônia duraria menos de um ano, nas condições atuais.
Ecologia da Restauração é a nova obra de Efraim Rodrigues, Doutor pela Universidade de Harvard e professor da Universidade Estadual de Londrina. O livro tem lançamento previsto para sexta-feira (14/06), mas quem comprar a obra antes da data pagará R$ 89,60, com os custos da entrega sob responsabilidade da
Efraim Rodrigues