Evento

Encontro destaca consequências e transformações da sociedade capitalista

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O Departamento de Ciência Política da UFBA promove o I Encontro Internacional de Política, Trabalho e Território, nos dias 22 e 23 de agosto. A professora Mariangela Nascimento coordena o evento que acontece na Facudade de Arquitetura e Urbanismo da UFBA e busca debater a sociedade capitalista, suas transformações e consequências. Mais informações pelo telefone (71) 3283-6436.

O Encontro não enfatizará apenas as estruturas socioeconômicas e institucionais do capitalismo, mas também as recentes formas de luta e resistências que expressam as transformações contemporâneas. "Pretende discutir  os processos de despossessão dos espaços públicos e comuns em curso nas cidades contemporâneas e confrontá-los às potencialidades do comum enquanto aprofundamento da cooperação, interdependência, partilha e liberdade dos sujeitos sociais", explica a coordenadora Mariangela Nascimento.

A abertura oficial ocorre às 8h30 no dia 22 de agosto (quinta-feira), com as professoras da UFBA Mariangela Nascimento e Ana Fernandes, e o professor da UFRJ Giuseppe Cocco. Às 9h, na sequência, tem a primeira mesa, intitulada Trabalho vivo e a constituição do comum, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da instituição.

Programação: primeira dia e segundo dia

I Encontro Internacional de Política, Trabalho e Território

O quê: I Encontro Internacional de Política, Trabalho e Território

Quando: 22 e 23 de agosto

Onde: Facudade de Arquitetura e Urbanismo

Mais informações pelo telefone: 71 3283-6436

UFBA inicia discussão sobre a extensão universitária

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* Por Vanice da Mata, para a Agenda Arte e Cultura da UFBA

Fomentar as atividades de extensão universitária com a centralidade e atenção que lhes são devidas. Este é o objetivo a que se propõe a Pró-Reitoria de Extensão (Proext) da UFBA ao realizar o seminário Extensão: a bola da vez. Planejado em uma série de cinco encontros até o fim deste ano, a Proext pretende mobilizar toda a comunidade da UFBA e a sociedade baiana a repensarem e planejarem os rumos deste fazer acadêmico.

Blandina Viana e Eduardo Lyra no Extensão- a bola da vez. Fonte- Pedro Rocha

O primeiro encontro da série aconteceu no auditório do Instituto de Matemática em 14 de agosto. Com o tema Oportunidades e desafios da Extensão Universitária, Eduardo Lyra, coordenador do Fórum de Pró-reitores de Extensão do Nordeste (Forproex-NE) e professor doutor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) foi o convidado do dia de Blandina Viana, Pró-Reitora de Extensão da UFBA.

Na plateia, alunos e professores de diversos cursos, além de gestores de organizações sociais, interessados em discutir a importância desse eixo da universidade enquanto instituição social. “A UFBA está de parabéns pelo protagonismo em realizar esta série de encontros para discutir com a seriedade necessária o papel social, político e cultural da Extensão”, declarou Lyra, que afirmou não haver hoje iniciativa semelhante em outro lugar do país, apesar de haver uma conjuntura propícia para a valorização da extensão universitária no Brasil.

Público na abertura do Extensão- a bola da vez. Fonte- Pedro Rocha

Academia e Sociedade - Blandina Viana abriu a tarde de trabalhos, no Instituto de Matemática, abordando a extensão como o caminho de entrelaçamento da academia com o mundo social que a permeia. “Se considera superada a concepção de que a Extensão universitária seria simplesmente um conjunto de processos de disseminação de conhecimentos acadêmicos, tais como prestação de serviços, assistências, assessorias e consultorias, ou de difusão de conhecimento por meio de eventos diversos e divulgação de produtos”, refletiu a Pró-Reitora. A atividade é algo bem mais complexo do que isso, sendo compreendida como “importante instrumento de mudança e de transformação, que viabiliza a relação entre a Universidade e a sociedade. Um dos desafios é trazer a maioria dos extensionistas para a realização de ações que explorem esse potencial mais amplo da atividade”, afirmou.

Dada a analogia do ciclo de debates com o jogo de sinuca, eleita pela Proext para o slogan Extensão: a bola da vez, a horizontalidade do instrumento com o qual se joga – neste caso, o conhecimento - é fundamental para uma melhor experiência do jogo, o que implica um desempenho com mais acertos. A sociedade entra, aí, com seus saberes, práticas, valores e necessidades em pé de igualdade com o saber acadêmico. Paulo Freire, educador e filósofo nordestino, chegou a formular a questão “extensão ou comunicação?” no fim dos anos 60 - pergunta que, inclusive, deu nome a um de seus livros. Nesta obra, explorou sentidos da palavra extensão e problematizou, sobretudo, sua relação significativa com termos como entrega, transmissão, messianismo, manipulação, dentre outros. Por outro lado, destacou o caráter dialógico da comunicação e viu, ali, o espaço para uma relação entre sujeitos, capaz de dar vitalidade a espíritos humanos em condição de preencher conscientemente seus próprios destinos. Reflexões como a de estudiosos como Paulo Freire ou do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, no seu ensaio “A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória (...)”, orientam o fazer da Proext da UFBA rumo a uma cultura de extensão consciente de sua responsabilidade em fomentar transformações sociais.

Abertura do evento Extensão- a bola da vez. Fonte- Pedro Rocha

Argentina e Brasil: a Extensão na História - Respeitadas as diferenças que definitivamente separam brasileiros de argentinos, uma coisa há que se agradecer aos hermanos latinos: a inspiração por uma Universidade autônoma e democrática, cujas raízes remontam ao Manifesto de Córdoba (1918). Este “Documento da Reforma Universitária” representou as lutas populares contra os valores oligárquicos que então predominavam no sistema acadêmico do país vizinho, que reivindicava uma maior participação estudantil nas questões administrativas da Universidade. Quase meio século depois, tal movimento inspiraria as lutas do Movimento Estudantil brasileiro, na década de 60, pela conquista de uma universidade empenhada em transformar a realidade social. A partir do Manifesto argentino, a identidade desta instituição passou a incorporar uma dimensão sócio-política e cultural agregada à clássica competência educacional. A Extensão Universitária passou a ser a expressão desta nova feição.

As primeiras experiências por aqui ocorrem entre 1911 e 1917, na Universidade Livre de São Paulo (primeira faculdade privada de Medicina de São Paulo). Naquela época, a marca da universidade era como a tal instância “difusora de conhecimentos”. De lá para cá o golpe militar frustrou o processo de amadurecimento da Extensão Universitária brasileira, marcado pela efervescência da discussão da Reforma Universitária nos primeiros anos sessentistas. Tendo como marcos legais a Constituição do Brasil (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9.394/96), a Extensão vem se propondo a fazer uma espécie de revisão de si mesma.

Desafios nacionais - No encontro da UFBA, Eduardo Lyra apontou como um ponto a superar a necessidade de inserir no currículo as ações de extensão. Na Bahia, a Proext já vem fomentando a curricularização da Extensão ao regulamentar, no início deste ano, a Atividade Curricular em Comunidade e em Sociedade (ACCS), na modalidade disciplina. Dentro de cinco anos, ela deve estar incorporada ao projeto pedagógico de todos os cursos de Graduação da UFBA.

Além dessa dificuldade, Lyra destacou a necessidade de regulamentação da Lei de Extensão para normatizar as ações da área; o reconhecimento das atividades de Extensão nas normas e carreiras de técnicos e docentes; a criação de meios legais de financiamento permanente da extensão (na UFBA, o financiamento regular tem se dado com recursos próprios por meio de chamadas públicas); instituir uma política de avaliação com base em indicadores, bem como instituir o Plano Nacional de Extensão pelo MEC. Também foram comentadas as necessidades de incorporação da Extensão Universitária no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), a criação do colegiado de Extensão das Instituições Federais de Ensino (IFES), a inserção das atividades de extensão no Currículo Lattes, o fortalecimento de parcerias para a implementação de políticas públicas; e, principalmente, a necessidade de consolidação de uma política cultural para a área.

Para os próximos encontros, todos abertos e gratuitos, a Proext trará à UFBA os temas: em 3 de setembro, o papel dos Núcleos de Extensão nas Unidades Universitárias; em 16 de outubro, a curricularização da extensão com as ACCS; em 14 de novembro, as bolsas de extensão universitária (programa PIBIEX) e, fechando o ciclo dos seminários em 2013, as oportunidades de financiamento da extensão (programa Proext/MEC), em 13 de dezembro.

Exposições e oficinas destacam a arte latino-americana

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Contemplado no Edital Proext/Eventos 2013, Veramérica – diálogos sobre as artes contemporâneas destas latitudes acontece de 21 a 23 de agosto, no Pavilhão de Aulas da Federação (PAF) V da UFBA, em Ondina, e na Oi Kabum!, localizada Terreiro de Jesus. O evento propõe ao público baiano um olhar crítico sobre as artes visuais contemporâneas na América Latina, através de exposições e oficinas.

A inscrição é gratuita e realizada pelo formulário. Os participantes que obtiverem 100% de frequência serão certificados.

O grupo Latitudes Latinas promove o Veramérica com a proposta de criar um espaço de encontro, descobertas, diálogos, confluências e reflexões acerca da arte latino-americana. O objetivo é pensar essa relação através das noções de fronteiras, mapas, territórios e espaços, a partir das obras de jovens artistas visuais desses locais.

O evento conta com a participação de artistas e pesquisadores que se indagam sobre as artes e os rumos da vida nessas latitudes. De modo geral, realiza-se um esforço para sair das classificações apressadas sobre as práticas artísticas contemporâneas e os espaços que habitamos.

 

PROGRAMAÇÃO

 

Quarta-feira, 21 de agosto

18h às 19h – Rogério Ferrari: fotografias – exposição dialogada

Local: Auditório do PAF V da UFBA (Ondina)

 

Quinta-feira, 22 de agosto

14h às 18h – Veramérica: exposição dialogada

Local: Oi Kabum! (Terreiro de Jesus)

 

Sexta-feira, 23 de agosto

9h às 12h – Mapa, espaço território: oficina com os artistas convidados

Local: Oi Kabum! (Terreiro de Jesus)

14h às 18h – Audiovisualidades latino-americanas: exposição dialogada

Local: Oi Kabum! (Terreiro de Jesus)

 

O quê: Veramérica – diálogos sobre as artes contemporâneas destas latitudes

Quando: 21 a 23 de agosto

Onde: PAF V da UFBA (Ondina) e Oi Kabum! (Terreiro de Jesus)

Evento gratuito

Mais informações: http://latitudeslatinas.com/ e contato@latitudeslatinas.com

CineFacom inicia sessões com apoio da Proext

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Cartaz do CineFacom para Ritos de Passagem

O Auditório da Faculdade de Comunicação (Facom) da UFBA recebe quinzenalmente, sempre às 19h das quartas-feiras, o CineFacom. Com início em fevereiro deste ano, o projeto passa a ser financiado em agosto pela Pró-Reitoria de Extensão, após aprovação no Edital Proext/Eventos 2013. Na sessão inicial, em 28 de agosto, o encontro enfatizará o Cinema de Animação, com a exibição do longa-metragem Ritos de Passagem (2012), do renomado artista plástico e cineasta Chico Liberato.

A Mostra Audiovisual de Estudantes da UFBA busca reunir, expor e debater a produção audiovisual dos discentes da instituição. Após a exibição do filme, Adriano Oliveira, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, mediará o debate do público com Chico Liberato, diretor da obra, e com a roteirista Alba Liberato.

O CineFacom é promovido pelo Centro Acadêmico Vladimir Herzog (CAFacom) com duas edições por mês. Enquanto um encontro traz a produção audiovisual dos estudantes da UFBA, a outra sessão preza por filmes do cinema nacional ou internacional, com prioridade aos diretores baianos. “Após e exibição dos filmes, os diretores são convidados a participar de um debate que geralmente é mediado por um professor de cinema ou profissional reconhecido na área”, explica Valdíria Souza, Comissão Executiva do CAFacom e estudante de Produção Cultural da UFBA.

CineFacom

Em sua oitava edição, o projeto tem recebido o apoio de grupos de pesquisa e coletivos interessados em audiovisual da UFBA: Instituto de Humanidades Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC); Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura (PósCom); Grupo de Pesquisa Recepção e Crítica da Imagem (GRIM); Grupo de Análise Fílmica; Coletivo Audiovisual (CAV) do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT).

Nas últimas edições do evento, foram recebidos mais 20 filmes de estudantes de diversos cursos da instituição, como Teatro, Dança, Belas Artes e Música, além dos cursos dos Bacharelados Interdisciplinares e Comunicação Social (Jornalismo e Produção em Comunicação e Cultura).

Chico Liberato. Fonte- Divulgação

Chico Liberato

Francisco Liberato de Mattos, ou apenas Chico Liberato, nasceu em Salvador, em 1936. Consagrado principalmente pela sua atuação nas artes plásticas, tornou-se também pioneiro no cinema de animação na Bahia, tendo realizado o terceiro filme de animação no Brasil, Boi Aruá (1985).

Ritos de Passagem

Ritos de Passagem. Fonte- Frame da obraA animação gira em torno de dois personagens recorrentes no imaginário nordestino, o Santo e o Guerreiro. Após a morte, os dois personagens entram na barca de Caronte, o barqueiro do rio que separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos, segundo a mitologia grega. A partir desse enredo envolvente, é iniciada uma reflexão sobre os atos e as escolhas que cada personagem fez em resposta aos acontecimentos que a vida lhes reservou. 

O filme dialoga com o cotidiano do povo nordestino, que vive imerso em suas crenças e superstições. Em Ritos de Passagem, Chico nos apresenta cantigas populares típicas do Nordeste, folclore, costumes e hábitos do semi-árido. Os dois personagens principais da animação, o Santo e o Guerreiro, são uma homenagem a Lampião e Antônio Conselheiro.

 

O quê: CineFacom – exibição da animação Ritos de Passagem (2012)

Quem: Chico e Ana Liberato, respectivamente, diretor e roteirista do filme

Quando: às 19h, de 28 de agosto (quarta-feira)

Onde: Auditório da Faculdade de Comunicação da UFBA, em Ondina.

Entrada Gratuita

Enecult debate aspectos multidisciplinares da cultura

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O Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Enecult) se tornou um dos principais eventos de estudos culturais no Brasil. Em sua nona edição, que ocorre na UFBA de 11 a 13 de setembro, as políticas culturais do governo Dilma serão o foco das discussões. Os interessados em participar como ouvinte podem se inscrever até 16 de agosto. A programação geral e das sessões específicas já está disponível.

O Enecult, que este ano foi contemplado no Edital Proext/Eventos 2013, promove a interlocução entre pesquisadores, professores, estudantes e profissionais vinculados à área cultural, sob diversas perspectivas. Neste ano, três novos eixos temáticos foram incluídos: Culturas e Infância; Culturas, Redes e Fluxos Globais; Divulgação Cultural, Comunicação Estratégica e Cidadania.

A conferência de abertura do IX Enecult, intitulada Cidadania cultural, indústrias culturais e meio ambiente, será proferia pelo cientista social australiano Toby Miller, que estará pela primeira vez na Bahia. A palestra acontecerá após a mesa de abertura, prevista para iniciar às 9h, no Salão Nobre da Reitoria da UFBA. A programação conta ainda com a apresentação de mais de 300 artigos em grupos de trabalho, três mesas redondas e lançamento de livros.

O Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Cult), do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura), se junta ao Instituto de Humanidades, Artes & Ciências Professor Milton Santos (IHAC) e à Faculdade de Comunicação (FACOM) da UFBA para realizar mais uma edição do Enecult.

 

O quê: IX Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (ENECULT)

Quando: de 11 e 13 de setembro

Onde:   Reitoria e PAF 3 da UFBA

Contatos: enecult@ufba.br ou (71) 3283 6198

Site: http://www.enecult.ufba.br/ /// Blog: http://www.cult.ufba.br/enecult/

Facebook: /grupo.cult

Circolando traz programação circense para praças de Salvador

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Mágica com Nelson Aguiar, no espetáculo 'Close-Up'. Fonte- Divulgação

Nos dias 16 e 17 de agosto, Salvador recebe o projeto Circolando, criado por estudantes do curso de Produção em Comunicação e Cultura da Faculdade de Comunicação (FACOM) da UFBA. O evento, contemplado pelo Edital Proext/Eventos 2013, promoverá oficinas e apresentações de circo nas praças Terreiro de Jesus e Pedro Arcanjo (Pelourinho), no Parque de Pituaçu e no Circo Picolino.

Diversificar a agenda local, difundir e formar público para uma programação circense são os objetivos do Circolando. Já confirmaram presença o ator e diretor Demian Reis, a Cia Opa!Lhaços e a Cia Pé na Terra, além dos grupos Ereoatá, Trupe Treco e  Picolino. As apresentações acontecem no Pelourinho, especificamente nas praças Terreiro de Jesus e Pedro Arcanjo, no Parque de Pituaçu e no Circo Picolino.

No dia 16 de agosto, às 14h, no Terreiro de Jesus, a abertura será com as oficinas de malabares, ministrada pelo grupo Trupe Treco, de perna de pau pelo grupo Ereoatá e palhaçaria pelo ator e diretor Demian Reis. Às 18h, a Cia Opa!Lhaços apresenta o espetáculo Procura-se uma Farsa de Amor. O primeiro dia será encerrado com os shows do DJ Berg Benoni e da banda Cabeça de Nós Todos, na Praça Pedro Arcanjo, a partir das 20h.

'Didi Siriguela e Caxambó- O Maior Espetáculo da Terra', da Cia. Pé na Terra. Fonte- DivulgaçãoNo segundo dia (17/08), as atividades começam mais cedo, às 10h, no Parque de Pituaçu, com a Cia Pé na Terra que apresenta o espetáculo Didi Siriguela e Caxambó no Maior Espetáculo da Terra, diversão garantida para a criançada. Também acontece no parque oficinas de malabares e slackline, ministradas pelo grupo Trupe Treco, além de pintura de rosto para os pequenos. Pela tarde, a partir das 15h, serão oferecidas oficinas de tecido, acrobacia e trapézio, no Circo Picolino. Em seguida, artistas, palhaços e malabaristas são convidados a participar do Rua das Artes com a Cia Pé na Terra. Às 19h o espetáculo Grão de Circo Pé na Terra encerra a programação do Circolando.

O evento é realizado em parceria com o Governo do Estado da Bahia, através do Centro de Culturas Populares Identitárias (CCPI), e tem o apoio da Universidade Federal da Bahia (UFBA) através do Edital PROEXT/Eventos 2013, da Pró-Reitoria de Extensão da UFBA. As inscrições para as oficinas, que também vão ser realizadas no dia e local do evento, já estão sendo feitas em nossa página oficial, onde também pode ser conferida a programação.

Oficina de Tecido Acrobático. Fonte- Divulgação

O quê: Evento traz programação circense gratuita para as praças de Salvador

Quando: dias 16 e 17 de agosto

Onde:   Dia 16 de agosto na Praça Terreiro de Jesus (Pelourinho) a partir das 14h e a partir das 20h na Praça Pedro Arcanjo.

              Dia 17 de agosto a partir das 10h no Parque de Pituaçu e a partir das 15h no Circo Picolino.

Evento gratuito

Site: http://projetocircolando.tumblr.com/

Facebook: /projetocircolando /// Twitter: @procircolando

Proext promove ciclo de palestras sobre extensão universitária

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Extensão: a bola da vez. O nome do evento realizado pela Pró-Reitoria de Extensão (Proext) da UFBA revela a valorização que a extensão universitária vem adquirindo. De agosto a dezembro, com um encontro por mês iniciando sempre às 14h, Extensão: a bola da vez busca definir e qualificar a extensão universitária, pensando sua configuração atual. O evento é gratuito e certificará os inscritos que participarem de ao menos quatro encontros.

Programação completa em nosso site!

Em 14 de agosto (quarta-feira), às 14h no Instituto de Matemática da UFBA, a abertura oficial será realizada por Blandina Felipe Viana, Pró-Reitora de Extensão. “Oportunidades e desafios da Extensão Universitária” será o tema da primeira palestra, proferida por Eduardo de Lyra (UFAL), Coordenador do Fórum de Pró-Reitores de Extensão do Nordeste, e mediada pela Pró-Reitora.

Outdoor. Extensão- a bola da vez

Blandina Felipe Viana, Pró-Reitora de Extensão da UFBA. Foto: Allysson VianaCada encontro traz um tema e convidados específicos para debater questões acerca da extensão universitária brasileira a partir das experiências da UFBA. “O Ciclo se constitui como importante espaço para discussão sobre o papel da extensão universitária como eixo acadêmico de atuação na UFBA, as oportunidades existentes e os desafios a serem superados”, explica Blandina.

A extensão é reconhecida como um eixo central na atuação das universidades, sobretudo da UFBA, ao lado do ensino e da pesquisa. Extensão: a bola da vez foi concebido a fim de gerar um espaço de discussão acadêmica. O conceito e o significado da extensão universitária, o contexto atual para o seu desenvolvimento, além da sua relação com o ensino e a pesquisa estão entre os temas principais do evento.

Extensão na UFBA

A extensão universitária é uma via de aproximação entre a universidade e a sociedade, colaborando para a formação cidadã dos envolvidos e gerando conhecimentos capazes de contribuir para a superação de problemas da sociedade. “Nas últimas décadas, a extensão universitária adquiriu significativa densidade institucional, sendo considerada essencial para a formação do estudante, a melhoria da qualidade do ensino e da pesquisa e o fortalecimento da relação da universidade com a sociedade”, argumenta a Pró-Reitora.

Segundo Pedro Rocha, Coordenador de Programas e Projetos da Proext, o potencial da extensão universitária foi compreendido também pelo Governo Federal, dando início a um apoio sistemático às ações que se relacionam com as políticas públicas. A UFBA, por intermédio da Pró-Reitoria de Extensão (Proext), desenvolveu diversos editais em 2013, garantindo o fomento das ações extensionistas, como: ACCS, Cursos, Eventos, Produtos e Pibiex, além de Cursos Livres, uma recente parceria com o Museu de Arte Moderna da Bahia. Extensão: a bola da vez se insere, desse modo, em um momento propício de valorização da extensão universitária no Brasil.

 

O quê: Extensão: a bola da vez

Quando: agosto a dezembro de 2013 – ver programação

Onde: Universidade Federal da Bahia

Entrada gratuita

Site: http://www.proext.ufba.br/

Dúvidas e mais informações: (71) 3283.5953 / coordext@ufba.br

Do Direito a meio século de Extensão

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* Por Edvan Lessa, para a Agenda Arte e Cultura da UFBA

Um pensamento do periodista da ciência Manuel Calvo Hernando (1923-2012) assume uma distinta atualidade quando a Extensão Universitária está inserida na agenda de discussão pública. “A cultura científica deveria fazer parte da cultura popular”. A frase, que torna implícito o distanciamento entre a Academia e a sociedade, mas insiste no quanto ambas estão interligadas, vem sendo preservada pelo Serviço de Apoio Jurídico da Universidade Federal da Bahia (SAJU) há 50 anos.

O SAJU é um projeto de extensão em que estudantes do curso de Direito e do Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, junto com advogados, oferecem consultoria, acompanhamento judicial e assessoria jurídica a movimentos sociais e comunidades tradicionais. A iniciativa é uma das mais antigas da UFBA e conta com membros de diversas universidades.

SAJU existe há 50 anos e é uma das atividades de extensão mais respeitadas da universidade. Foto: Edvan LessaFoi em 1963 que o projeto surgiu, inspirado na entidade de mesmo nome e função existente na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Assim como diversas instâncias universitárias, o SAJU foi fechado durante a ditadura militar, mas reaberto ainda nos anos 80. Na sua trajetória, foi premiado com o “Destaque em Extensão”, em 1999.

A aluna do sétimo semestre no curso de Direito da UFBA, Bruna Portella, explica que o SAJU atua de maneira horizontal, permeado por princípios descritos, por exemplo, pelo estudioso Paulo Freire. O educador, dentre outras coisas, versou sobre o “empoderamento do sujeito”, uma espécie de consciência dos direitos sociais que ultrapassa a tomada de iniciativa individual de conhecimento e superação de uma realidade em que se encontra. “Esta é também uma parte muito importante do nosso atendimento”, explica Bruna.

Ainda segundo ela, o trabalho é divido em dois núcleos que trabalham em três frentes: Comunidades Tradicionais, Direito à Cidade e Questão Agrária.

O Núcleo de Assessoria Popular, criado há cerca de 20 anos, possui um foco “coletivo”, pois lida com os movimentos sociais. Já o Núcleo de Assistência Jurídica trabalha de maneira “mais processual”, prestando um atendimento individual à comunidade. No geral, os “sajuanos” se organizam em trios para atender a população durante sete plantões semanais. Cada plantão possui cinco trios. No total, há mais de 130 pessoas envolvidas.

A aluna de Direito Bruna Portella presta serviço no SAJU e explica o funcionamento do projeto. Foto: Edvan Lessa

História “Pelo trabalho que o SAJU desempenha há 50 anos, outros núcleos encaminham população para cá”, comenta Thiago Ribeiro, sajuano do 4º período. O trabalho do SAJU, já consolidado ante a comunidade, é reconhecido pelo atendimento gratuito e qualificado. “Quando o meu filho estava com seis anos, procurei a 3ª Vara de Amaralina e me pediram que eu procurasse um advogado gratuito. Eu vim, fiz triagem depois me intimaram para fazer o encaminhamento à vara e resolver”, segreda a senhora Hilza Maria da Silva, 55.  Jairo Santos, 40, também contou que descobriu o serviço jurídico por indicação. “Uma conhecida disse que aqui atendia gratuitamente e eu vim”, comentou.

Com o sucesso do boca a boca, porém, algumas pessoas não sabem que o SAJU possui um blog e uma página no Facebook, do Núcleo de Assessoria. “A gente tenta entrar em qualquer espaço deliberante do nosso papel de assessoria para que os grupos coloquem as suas questões”, enfatiza Bruna Portella.

O processo de indenização que Hilza tentara fazer à época foi bem sucedida, e seu filho registrado pelo pai. Ela lembrou que a defensora pública que acompanha a quebra da decisão judicial do seu ex-esposo foi uma advogada e ex-sajuana, que lhe atendeu quando recorreu à justiça pela primeira vez.

Hilza obteve atendimento no SAJU e pôde resolver processos em relação a seu filho. Foto: Edvan Lessa

Pensar e fazer a Universidade: “Inventar algo a que eu possa dar o nome de universidade, que valorize a vida”. Este foi o pensamento exprimido pelo professor da Escola de Música da UFBA, membro da Academia de Letras e da Academia de Ciências da Bahia, Paulo Costa Lima, no último dia 01 de agosto, durante palestra em comemoração a cinco décadas de SAJU, realizada no auditório da Faculdade de Direito.

“Não estamos aqui para repetir o que alguém pensou que é universidade”, sentenciou. O professor tratou da importância da Extensão Universitária e lembrou do projeto UFBA em Campo, que foi uma das primeiras iniciativas a vincular a experiência acadêmica com a vivência em comunidade. Lima foi Pró-Reitor de Extensão à época em que o projeto foi implantado.

A Pró-Reitora Blandina Viana falou sobre a extensão na UFBA. Foto: Edvan LessaA Pró-Reitora de Extensão da UFBA, Blandina Viana, explicou “como se faz extensão na UFBA hoje”. Em sua fala, apresentou a PROEXT e destacou que os estudantes que realizam atividades de extensão, a exemplo dos sajuanos, estão comprometidos com questões sociais relevantes. “Eu acredito que a sobrevivência no século 21 se dará por meio da atuação em comunidade, por meio da extensão universitária”, sublinhou.

A pró-reitora também reconheceu as atividades do Serviço de Apoio Jurídico como uma espécie de “oxigênio” dentro da universidade e algo que se pratica com conhecimento ético. “Devemos superar a ideia de que se produz conhecimento de maneira ingênua”, continuou. Ainda de acordo com Blandina, a extensão preenche uma lacuna teórico-prática muitas vezes presente na academia.

O auditório da Faculdade de Direito foi colorido por opiniões de diversos estudantes que possuem algum contato com a extensão universitária. A exemplo de Camila Antero, que apresentou o NEPPA – Núcleo de estudos e Práticas em Políticas Agrárias. A organização política presta assessoria popular a movimentos sociais. “A gente tem um compromisso de realizar extensão popular e de resolver os problemas do povo”, enfatizou.

Uma das opiniões mais celebradas foi a de Raquel Cerqueira, bacharel em Direito e ex-integrante do SAJU. Segundo os professores à mesa, Cerqueira foi assertiva ao reconhecer a função transformadora da atividade de extensão. “A universidade só existe se ela abre espaço para a extensão, porque existem outros lugares que podem realizar ensino e pesquisa de qualidade”, reconheceu.

Extensão: a bola da vez

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Extensão: a bola da vez

Jornada Internacional destaca formação do educador físico e do esporte

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A Faculdade de Educação da UFBA recebe, de 12 a 13 de agosto, o evento coordenado pela professora Celi Taffarel. A formação do educador físico e das ciências do esporte é o tema principal da Jornada Internacional de Intercâmbio Acadêmico na Área da Educação Física/Ciência do Esporte, apoiada pela Pró-Reitoria de Extensão da UFBA.

Veja o folder com a programação!

A Jornada busca discutir sobre o padrão cultural esportivo no Brasil, que não pode se desenvolver sem um lastro científico e tecnológico, congregando pesquisadores e estudantes. A abertura oficial ocorre às 08h de 12 de agosto e fica por conta de Celi Taffarel, coordenadora do evento, e convidados. A primeira palestra será proferida em seguida pelo professor da Universidade de Leeds Jim Parry, no Auditório I da FACED.

A formação do educador físico e das ciências do esporte deve refletir, por exemplo, no número de medalhas que o Brasil conseguirá nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. “A Jornada supre uma lacuna na área com uma reflexão crítica sobre a problemática da formação dos professores, da educação física escolar e do esporte, relacionando o trabalho com os acontecimentos do contexto atual”, explica Taffarel.

 

O quê: Jornada Internacional de Intercâmbio Acadêmico na Área da Educação Física/Ciência do Esporte

Quando: 12 e 13 de agosto

Onde: Faculdade de Educação (FACED) da UFBA

Entrada gratuita

Mais informações: (71) 3283-7221

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