Memórias Coreográficas: Chão de muitas danças - 67 anos da Escola de Dança da UFBA

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Memórias Coreográficas:  Chão de muitas danças - 67 anos da Escola de Dança da UFBA
 
 
MEMORIAL DE DANÇA/ ESCOLA DE DANÇA DA UFBA apresentam o Memórias Coreográficas:  Chão de muitas danças - 67 anos da Escola de Dança da UFBA. 
 
O evento celebra mais um aniversário do primeiro curso Superior de Dança no Brasil. Com atividades gratuitas, abertas ao público, acontece nos dias 13 e 14 de setembro, respectivamente, na Sala de Arte do Cinema UFBA e no Teatro do Movimento da Escola de Dança da UFBA. O evento tem coordenação do Memorial de Dança da UFBA.
 
A Escola de Dança da UFBA, criada em 1956, foi uma das Escolas de Artes, da época do Reitor Edgard Santos, sendo o primeiro curso superior de Dança no Brasil e o segundo na América Latina. Com uma extensa e robusta trajetória, a instituição formou um significativo quadro de profissionais de Dança, mas também criou programas, ações e atividades, estabelecendo-se como um farol no desenvolvimento dessa arte.  A celebração dos 67 anos busca promover o encontro de traços dessa memória com a comunidade soteropolitana, egressos da escola e o atual corpo docente, discente, técnico e terceirizados.  
 
 
 
 
Programação:
 
Sessão Especial de Cinema, 67 anos da Escola de dança da UFBA
Data: 13 de Setembro
Local: Sala de Arte Cinema da UFBA - Av. Reitor Miguel Calmon, PAC Vale do Canela
Sessões: 10 horas; 15 horas e 17h10
 
Participações especiais de produções do Grupo Elétrico/LAPAC/UFBA (Ludmila Pimentel e Mirella Mise) e do GDC/UFBA (Daniela Guimarães).
 
Sessões (após os filmes acontecem conversas com os coreógrafos e/ou elenco):
 
10 horas 
Doc Lia Robatto (2012). Direção Inês Bogéa. Roteiro Inês Bogéa e Carlos Lima. Documentário sobre a artista paulista que, em 1957, aos 17, segue como assistente da coreógrafa Yanka Rudzka (1916-2008), para criar em Salvador/BA a primeira escola de dança em nível superior no Brasil, na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Adotou a cidade como sua, formando família e desenvolvendo uma arte experimental e inovadora, que alcançou o Brasil e permitiu que a artista aprofundasse sua pesquisa no questionamento das fórmulas não convencionais da dança. São Paulo: Figuras da Dança/São Paulo Cia de Dança. 33 min.
 
Raimundos: Mestre King e as figuras masculinas da dança na Bahia (2016). Direção Bruno de Jesus, roteiro de Gabriel Ormuz Machado e produção de Inah Irenam. Uma homenagem a Raimundo Bispo dos Santos, Mestre King, o primeiro homem negro formado pela Escola de Dança da UFBA e seu imenso legado para a Dança na Bahia. Salvador/Bahia. 34 min.
 
 
15 horas 
Movimentalização (1977). Direção Silvio Robatto. Uma leitura cinematográfica do experimento coreográfico de Lia Robatto, apresentado na Oficina Nacional de Dança em 1977. Com elenco do Grupo Experimental, residente na Escola de Dança da UFBA, o filme explora as relações espaciais do corpo em movimento e trocas entre a dança  e o público. Filmado no foyer do Teatro Castro Alves e na sua parte externa. Salvador/Bahia, 1977. 20 min. Trilha musical ao vivo - Wilton Batata.
 
Por Quê Oxalá usa Ekodidè (1972). Direção de Fernando Pereira e Ivone Fonseca. Pesquisa Clyde Morgan. O filme captura o espetáculo de mesmo nome do coreógrafo, bailarino negro americano, Clyde Wesley Morgan, durante a sua direção do Grupo de Dança Contemporânea da UFBA na década de 70. O conto mítico que deu origem ao espetáculo é da autoria do Deóscoredes M. dos Santos, baiano, artisticamente conhecido como Mestre Didi, Sacerdote Alapini, do culto Egungun de tradição iorubana. São Paulo. 23 min 14 
 
 
17h10
Mostra Elétrico/LAPAC/UFBA: Experimento de Corpo (2009) e ANJOMEU (2011). Recorte de Mostra de Videodança do grupo que tem como finalidade a produção relacionada a Cibercultura e Ciberdança, entre outras pesquisas e produções em Dança Digital. 6 min.
 
Ruínas (2019). Direção Daniela Guimarães. Fotografia Lano, com o GDC – Grupo de Dança Contemporânea da UFBA. Inspirado na obra “As ruínas circulares” de Jorge Luís Borges, o filme é sobre um ser que recebe a tarefa de sonhar outro ser. Ao olhar para si mesmo e para o mundo, esse ser nos convida a fazer o mesmo, e a descobrir que tudo (ou quase tudo) é invenção. “Trilogia do Sonhar - GDC”. Salvador. 13 min
 
Doc Tran Chan (2019). Direção: Rick Caldas e Aline Lucena; Direção de Fotografia: David Campbell. O filme rememora a profícua atuação do grupo no cenário da produção em dança na Bahia entre 1980 e os anos 2000. O Tran Chan nasce na Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia, pela iniciativa de Leda Muhana e Betti Grebler. A disposição para investigação e criação artística, de forma independente, ajudaram a delinear a cena contemporânea de dança na cidade, um movimento que ecoou pela América Latina, Europa e Estados Unidos. Salvador. 46 min.
 
 
 
Um chão de memórias, artes e afetos - encontro com Egressos da Escola
Data: 14 de setembro, às 15 horas
Local: Escola de Dança da UFBA/ Teatro Experimental (Rua Jeremoabo, Campus Ondina)
 
Programa: Encontro aberto aos egressos da instituição, à  atual comunidade da Escola e aos que quiserem chegar, com apresentação do Memorial de Dança UFBA como lugar de memórias - espaço de reconhecimento e afirmação dos que ali passaram e os que estão e que acreditam na importância da força do vínculo e do trabalho colaborativo para suas vidas, chão de memórias artísticas e afetivas. Roda de conversa sobre a Escola de Dança hoje e sobre o Memorial de Dança, com apresentação do Acervo da Escola de Dança da UFBA, em desenvolvimento, no qual muitas imagens de trabalhos artísticos dos Grupos da trajetória da escola nos remetem a diversidade de pessoas e de danças que  traçaram esse chão.
 
 
 
Serviço:
Memórias Coreográficas:  Chão de muitas danças - 67 anos da Escola de Dança da UFBA.
ONDE e QUANDO:
Quarta, 13 de setembro: Sessões de cinema (gratuitas e abertas ao público, conforme limite de lotação) na Sala de Arte Cinema da UFBA (sessões às 10h e às 15h0 e às 17h10)
Quinta, 14 de setembro: Um chão de memórias, artes e afetos, 67 anos de muitas danças - encontro do Memorial de Dança UFBA com egressos e comunidade atual da Escola (aberto para os que chegarem) - Teatro do Experimental da Escola de Dança da UFBA, às 15h.
PÚBLICO: gratuito, abertas ao público nos dois dias
 
 
 
 

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